Talvez quisesse escrever, melhor dizer... melhor beijar-te, melhor seria inundar-te, humedecer-te, rasgar-te a serenidade,
ou apenas te conhecer...
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As horas que espero as horas em que chove as horas movimentadas todas são horas de sossego quando estás perto quando estás longe porque estás comigo porque já és parte de mim e no passado ninguém toca como tinta indelével, negra como a da China, traços da memória, moldada a ser divina. Na nudez dançamos, com a calma que era primordial, antes do frio que é superficial, que reclama roupa artificial, que nos afasta do principal... amor... amor... Escutamos a música dessa dança pausada. As mãos defendem os movimentos que incitam os corpos a seguir o metrónomo interior e compondo a nossa obra meio dançada, meio tocada, vamos sentindo a noite espalhada, pelo brilho que vemos na superfície desses nossos olhos macerados da paixão ou do amor... amor... Nunca da ilusão. Longe da ilusão...
Estou quase adormecido E sustém-me agora lembrar o teu sorriso E imaginar uma casa em que vivamos, Onde me possas mostrar muitos sorrisos como esse, e eu Espontaneamente, Sorrindo também, Te mostre que o nosso amor é bonito, Tão belo que o não tem mais ninguém; Dividiremos frescuras nos ares libertos da manhã, E sustentar-nos-emos com olhares de espanto, E gestos de conforto; Depois os beijos demorados, Amolecerão ainda mais as horas... Veremos então que será tarde, E que é já outra a luz que vem do céu, Mas sentiremos, apaixonados Que o que importa mesmo, É sempre, tu seres tu, E eu, ser eu...
Amo-te amo-te amo-te três vezes para não ser exagero. Amo-te amar-te-ei até à última minha hora porque em mim a prova do amor é eu desejar morrer quando tu dormires. Eu seguirei no sono ou no sonho, e tu acordarás. O sol estará brilhante e um funeral assim é mais leve de suportar. A luz será tanta que os teus olhos terão de se fechar quase tanto como os meus - janelas agora baças de uma casa deixada. O meu amor reveste-se deste abandono: um seguir em frente numa estrada Americana daquelas hipnotizantes pelo meio de um deserto com todas as horas soalheiras. Há pouco para distrair no meu amor... há um vento, água subterrânea, fogo na noite, e uma terra abrasada, onde os nossos físicos com a gravidade marcarão lugares, e empurrarão sementes para dentro do solo, continuando a vida na quase total aridez. Essa derradeira hora - não quero saber dela agora! Estou fascinado connosco, duas massas de água a fecundar o deserto, por onde passamos sem sermos vistos. Ah... como gosto da ecologia teór