Queria mais alegria, em beijos desenhada.
Queria a cama desfeita de paixão, e a carne mais tacteada,
O sopro mais ofegante, e a poesia mais celebrada.
A noite contigo devia ser mais sonora.
Apesar dos dias luminosos
E da arte que revisito sempre
Já não faço magia como antes
E ela (arte) já não mora comigo
Ou em qualquer lugar vivo
(o museu é frio, acinzentado... trago folhetos explicativos quando já sei que não guardarei nada do que senti nas horas ali largadas).
Se tenho música sempre em mim
É para que sintas que há ar desanuviado,
Se te sufocara já a minha insatisfação.
Chove no tempo, na rua,
No mar...
E cá por dentro
Limpa todo o chão

Que fora debulhado...

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