As palavras que li em todas as páginas,
não me confidenciavam tanto como os teus olhos,
sem o quereres.

Sem gralhas e erros, de uma métrica perfeita,
vi já muito escrito
sem que me demovesse da minha rigidez habitual...
que julguei natural...

Para além das horas que agora correm,
e só se demoram quando pactuamos com beijos,
lembro mais o teu sorrir
do que qualquer mineral raro e lapidado,
ultrapassando-o nos padrões da pureza
e potencial para deslumbrar.

Já hoje te disse
que podéramos percorrer toda a terra do Mundo,
sem sentir os pés nela presos,
mas que flutuáramos antes,
depois de confissões arejadas nos horizontes violeta
quando o dia começava ou terminava?

Digo-te agora: quanto te amara!...

Comentários

Mensagens populares deste blogue